Lojinha Elo7 Ateliê Esperandobb

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Armazenamento do LEITE MATERNO

Oi meninas, fiquei um tempo "off" por que tive problemas com o acesso ao meu blog, mas voltei e aqui estou.
Como já disse a vocês minha filha não é mais uma bebê, mês que vem fará 3 anos, mas tenho contato com algumas "novas mamães" e gestantes e é isso que faz com que eu escolha os assuntos que aqui posto. Ouço algo e penso "bah, eu gostaria de saber mais sobre isso", ou "acho interessante divulgar, deve haver quem não saiba". Gostaria que você postassem comentário e sugestões de posts para poder incluir assuntos que vocês achem interessantes.
Quando a Valentina nasceu graças a Deus eu tive muito leite, ela já saiu da sala de parto mamando... amamentei ela até quase completar 2 anos. Quando voltei a trabalhar ela já estava com cinco meses, já ia para creche, na creche ela tomava mamadeira de leite em pó e graças a Deus meu trabalho era próximo a escola e eu conseguia amamentar ela no período do meu intervalo... Então que conversando com uma amiga que estava em término da licença maternidade falamos sobre como ele faria com a amamentação na volta ao trabalho, levantamos dúvidas e algumas amigas também deram sugestões. Casualmente outra amiga também estava voltando ao trabalho e fazendo o armazenamento do leite, então que fui pedir a ela umas dicas para compartilhar aqui com vocês.
Abaixo a experiência da nossa Mamãe Colaboradora, Leticia Machado, sobre o armazenamento de leite materno:

"A maternidade me trouxe muitos desejos,  mas o principal foi de amamentar a Juliana o maior tempo possível. Junto a isso o desejo de voltar a trabalhar o quanto antes. Como conciliar essas duas vontades?? Sempre pensava que seria impossível tirar leite materno, armazenar e estocar ele. Pesquisei e conversei com diversas pessoas especializadas na área da saúde e amamentação. E, sim, é possível retirar leite e armazená-lo. A primeira coisa que eu fiz foi comprar uma maquina de retirar leite elétrica. É menos dolorida, mais confortável que a manual. É possível alugar este tipo de equipamento,  porém achei melhor comprar pois quero amamentar o maior tempo possível a minha filha.
O leite materno pode ser armazenado congelado por 15 dias no máximo e na geladeira por até 12 horas. Coloco em potinhos de vidro de 100 ml. Essa opção é a melhor quando eu quero deixar com as vovós ou com marido. Assim posso ir trabalhar, ir no super, salão sem ficar preocupada em dar complemento pra ela. Quando fico até quatro horas longe dela meus seios ficam cheios de leite e daí aproveito para levar a maquina comigo e fazer uma retirada.
 
Uma dica: para uma produção maior de leite beba pelo menos 2 litros de água por dia!!! "
(Leticia Machado mãe da Juliana de 3 meses)
 
Aqui algumas dicas que busquei na internet:
-lave bem as mãos antes de iniciar o processo de retirada do leite. Fazer uma leve massagem circular nos seios também ajuda na extração.
-as peças da bomba de extração e o ambiente onde vai armazenar o leite devem ser lavados com detergente e esterilizados.
- para esterilizar ferva por 15 minutos os recipientes e tampas, ou use os esterilizadores de microondas conforme recomendado na embalagem. Deixe o recipiente secar de boca para baixo sobre uma toalha/pano de prato, e só coloque o leite depois que o recipiente estiver frio.
- algumas máquinas ordenhadeiras (este termo é horrível né??? Rsrsrs) já vem com os recipientes para armazenamento, mas você pode armazenar em mamadeiras esterilizadas (desde que tenham a tampa para lacrar) e potes de vidro esterilizados, há também os saquinhos descartáveis específicos para isso (não contém BPA).


 -preferencialmente use potes de vidro para o congelamento.
- você pode acumular no mesmo recipiente leite de extrações variadas, não se preocupe se a quantidade é pouca por vez.
-o leite materno pode ficar em temperatura ambiente por até 2 horas. Este tempo também vale para a mamada, ou seja, se ele começou a tomar o leite mas não terminou, você pode usá-lo ainda nas próximas 2 horas.
-na geladeira o leite pode ficar por 12 horas, mais que isso só no congelador. Guarde o leite na prateleira bem de cima que é a mais gelada, não coloque os recipientes na porta do refrigerador, e procure não guardá-los próximo a alimentos crus.
-o leite pode ficar congelado por até 15 dias, temperatura abaixo de 10 graus. Não encha o recipiente, deixe 2 cm livres por que o leite vai “inchar”.  Anote em uma etiqueta a data do congelamento... lembrando que se você armazenar junto leite de diversas mamadas você vai manter a data da primeira retirada.
-em bancos de leite o leite armazenado tem a validade de 6 meses, porém lá o leite passa pelo processo de pasteurização.
-sempre que for transportá-lo use uma bolsa térmica ou local adequadamente resfriado.
- descongele o leite em um pote com água morna (pode ser a mesma temperatura do banho). Não aqueça no microondas ou ferva, e nem em banho maria com água fervente para que o leite não perca suas propriedades.
-mesmo congelado o leite materno oferece muito mais propriedades do que as fórmulas em pó.
- depois de descongelado, o leite que não for consumido deve ser desprezado, não pode ser reutilizado.
 
 
 
 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

31 produtos que os pais de crianças vão gostar (comentário sobre post do buzzfeed)

Olá meninas,
neste post eu somente vou comentar com vocês uma publicação do Buzzfeed  que vi no facebook (lá tem o grupo ESPERANDO BEBÊ) sobre os produtos-que-todos-os-pais-de-criancas-pequenas vão querer. Alguns são meio viajandões, mas a grande maioria é ótimo... pena que quase todos disponíveis somente em outro países e sites de compras internacionais.

1 o prato e os talheres com ventosas ... amei !!! Até hoje fico catando os talheres da Valentina diversas vezes por refeição, ainda mais quando ela acha graça me ver fazendo contorcionismo para juntar. E quando derrubam o prato?! Afff, outro dia comendo sopa ela fez isso... dispensa comentários né! (rsrsrs)
 
 
2 e 6, o organizador e o gancho para bolsas são legais, mas a maioria dos carrinhos tem um bolso anexo para "pertences" e também o ganchinho para bolsa. O meu carrinho, que nem era importado (Galzzerano) tinha os dois.




Em relação ao 4, se fosse a minha filha que acordasse com a cabeça presa daquela maneira ia ser terrível... ela não ia curtir, certamente eu teria que parar o carro e solta-la.
 
 
O 7 evita o transtorno de ter que por fraldas em caso de uma viagem ou passeio um pouco mais longos e garante o assento do seu carro e da cadeirinha , a Valentina não gosta mais quando tem que por fraldas... diz que não é mais bebê (licença pra dar uma babada...linda!!!).
 
 
O 8 e o 9 me soam meio estranhos, acho que o bom mesmo são métodos para não perder seu filho... e não uma maneira de encontra-lo. E se alguém tira dele a tal etiqueta ou pulseira???

 
 
O 12 amei também... pensei na economia (rsrsrs), mas e o conforto?
 
15 já tá meio ultrapassado... as calças jeans da Valentina, todas vem com um elástico que permite aumentar ou diminuir por dentro. Este está muito feio!
 
 
17, este aqui eu quero!!! Achei o máximo para quando se faz um passeio mais longo...
 
O 28 me deixou meio intrigada... absorve 2 litros? Se funcionar deve ser ótimo para o período de retirada das fraldas noturnas.
 
Pra finalizar meus comentários, o 30 é legal... mas nada que um chuveirinho não resolva né !
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Hora de dormir


Aiii gurias, socorro!!!

A Valentina esta me dando um baile toda noite antes de dormir... não quer dormir, e por ela ficaria a noite toda vendo desenhos ou brincando. Geralmente ela vai até perto da meia noite, quase sempre durmo antes dela e acordo para desligar a TV. Sei que isto é errado, mas o que fazer ?

 Já perguntei a profe se na escolinha ela dorme muito e ela me respondeu que a Valentina é a última a dormir e a primeira a acordar, que não dorme mais que 40 minutos. Fico com pena por que sei que ela adora dormir, puxou a mim, nos finais de semana eu e ela dormimos até o meio dia... só que durante a semana não pode ser assim, aí ela dorme tarde e cedo (ás 7:00) já esta acordando para ir para escolinha.

Estou a procura de dicas e até simpatias (rsrsrs) para fazer a pitoca dormir um pouquinho mais cedo.

Uma dica que achei e já vou aplicar hoje mesmo é a mudança na hora do banho, vou começar a dar o banho antes de ir para cama, na hora de irmos dormir. Eu chegava em casa, ficava um pouco com ela e antes da janta dava o banho. Vou mudar e ver se o banho ajuda a relaxá-la.

Li muito nas indicações que as crianças devem dormir por volta das 20/21 horas... mas como? Chego em casa perto das 19 horas, depois de ficar o dia todo fora e longe da Valentina...  nem eu quero que ela vá dormir tão cedo.

Bem... o que eu vim buscar são maneiras de fazê-la relaxar e tornar nosso momento pré-sono mais tranquilo, abaixo algumas dicas que encontrei:

Quando a Valentina era bebê eu usei a colônia desta linha da Johnson`s, acho que vou recorrer a ela novamente.
 
Deixe um espaço grande entre a hora da soneca e a hora de ir para a cama. Se esses horários estiverem próximos será difícil a criança conseguir dormir à noite.
Em média, uma criança de dois anos dorme 11/12 horas por noite e uma hora e meia a duas horas durante o dia, mas isso não é uma regra rígida.
Certifique-se de que seu filho faz bastante exercício físico. Crianças de dois anos de idade têm muita energia, e se não a queimarem, isso pode interferir no sono mais tarde.
Tenha uma palavra consistente (de preferência uma única palavra) que ela possa associar ao ato de dormir. Exemplos seriam "noite", "caminha" ou "mi-mir". Se seu filho entende o que está acontecendo há uma chance maior de cooperação.
Planeje uma rotina para a criança. Rotinas típicas incluem um banho de banheira, uma mamadeira, contar histórias ou cantar uma canção de ninar.
É bem comum que crianças comecem a enrolar os pais na hora de ir pra cama pedindo "só mais uma história", "só mais uma música", "só mais um beijo"... Tente se antecipar e já imaginar o que seu filho vai pedir e inclua os pedidos na rotina que vocês seguem todo dia

Crie um ambiente tranquilo em casa e diminua as luzes uma hora antes de deitar para permitir que seu filho faça a transição do dia para noite.
Prepare tudo: a cama, a criança e você. Essa é a hora que você muda a fralda, tira qualquer coisa da cama/berço e pega um livro para ler para ele ou ela.
Em vez da leitura, considere cantar a mesma canção toda noite ou repetir o mesmo poema todas as noites como uma dica para estimular o sono. Isso racionalizará a rotina para torná-la sempre a mesma e não ter que ler um longo livro toda a noite.
Ensine seus filhos a permanecer na cama e deitar calmamente. Você pode praticar isso durante o dia.
Você também pode tentar esfregar suas costas. Muitas crianças acham o toque muito calmante e reconfortante.
Crianças muitas vezes fazem um drama para dormir porque querem ficar com os pais e este, muitas vezes, é o único momento para isso.
Evite  brincadeiras agitadas antes de dormir, isso também dificultar/afastar o sono.
Escolha um bichinho, ou uma fraldinha, ou algo que a criança goste para que ela use sempre quando for dormir. Isso ajudará a fazer-lhe companhia.
Coloque  um móbile  (se possível com alguma música) para ela sempre olhar e observar o movimento antes de dormir.
Uma luzinha de algum abajur acesso para que ilumine um pouco o quarto também ajuda muito.
Conte uma estória e diga que ela irá dormir pois está na hora. Deixe a porta encostada para que ela não se sinta tão separada do resto da casa. Saia do quarto e se ela chamar de novo, volte, cubra-a e diga que está na hora de dormir. Se ela chamar, de novo, volte, cubra-a e não olhe para ela e nem diga nada. Nas vezes seguintes, faça o mesmo e repita isso quantas vezes for necessário. Mesmo que ela diga algo como: quero água, conte estória, etc…. não diga nada, pois trata-se apenas de um “gancho” para conseguir estender essa hora. Algumas mães fazem isso mais de dez vezes, mas apenas no primeiro dia. Mesmo que ela chore ou saia da cama, leve-a de volta e repita todo o processo, mas sempre sem olhar ou falar com ela. Todo esse processo depende muito mais de sua persistência.


Práticas que algumas Mamães executam:

"Antes de colocar a bebê na cama, eu já começo a deixá-la tranquila. Dou banho para relaxar, vou para a sala, ponho uma música de ninar e leio uma historinha. Daí diminuo a luz e ofereço a mamadeira. Pego, então, a boneca da naninha e ela entende que é hora de dormir. Ela dá tchau para os brinquedos, eu a coloco no berço e saio do quarto."

"Ela fica quietinha quando faço carinho na testa dela. Deslizo o indicador suavemente e repetidas vezes entre as sobrancelhas, do meio da testa até a ponta do nariz. Passar os dedos em movimentos circulares pela cabecinha ou fazer massagem com o polegar e o indicador no lóbulo das orelhinhas dela também ajuda a acalmá-la."
"Sou budista e percebi que minha filha gosta de me ouvir quando faço as orações ou recito mantras. Assim, se ela está mais agitada, pego no colo e repito muitas vezes o mantra da compaixão: "om mani päme hum" ou escolho outro. Isso traz uma sensação de paz não só para ela mas para mim também."

"Ela é uma criança agitada. Se ela começa a fazer manha demais ou está muito ansiosa,
principalmente à noite, não adianta tentar brincar, ler historinhas ou conversar. Nós duas ficamos mais nervosas. Eu a coloco no carro e saio para dar umas voltas. Escolho uma música clássica suave e fico calada. Algumas rodadas no quarteirão são suficientes para que ela se aquiete e, em seguida, adormeça. Deixar a casa por alguns minutos ajuda a romper o stress tanto dela quanto meu."
"Após o banho faço Shantala, uma massagem especial para relaxar os bebês que aprendi durante a gravidez. Passo um óleo calmante, que ajuda a dormir, e vou percorrendo todo o corpo dele com movimentos suaves. A massagem no peito, por exemplo, melhora a respiração. Além de fazer bem para o bebê, é um contato muito prazeroso entre mãe e filho."
 
Gostaria que vocês postassem comentários
 
 aqui no nosso blog, este também é um canal
 
 de trocas, quero aprender com vocês
 
também!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Feliz dia das Mães !


E aqui vão algumas curiosidades sobre o dia das mães:
  • Na Grécia Antiga os gregos, toda a primavera, celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses.
  • Em 1600, surgiu o chamado "Mothering Day" para que as mães da Inglaterra pudessem ser honradas, fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
  • Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou uma campanha para estabelecer o Dia das Mães nacional. Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe, um segundo domingo do mês de maio. Ana Jarvis e seus apoiadores firmaram-se no propósito de estabelecer o Dia das Mães nacional. Sua campanha prosperou e em 1911 o Dia das Mães foi celebrado em quase todos os estados.
  • Finalmente, em 1914 o presidente Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães como um feriado nacional e a data se difundiu mundo afora, fixado no segundo domingo de maio de cada ano.
  • Nas diferentes localidades do mundo a comemoração é feita em dias diferentes: na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família.
  • No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio. Aqui a data foi instituída pela associação cristã de moços em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas no ano de 1932.

Queridas colegas de maternidade, e futuras mamães... desejo a nós sempre muita força e sabedoria, ser mãe não é uma tarefa fácil mas com certeza é a mais lindas que poderíamos ter recebido. Feliz dia das mães!
 
Separei para homenageá-las dois textos que encontrei sobre mães, lindos, espero que gostem.
 
ANTES DE SER MÃE

Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não esquecia de escovar os dentes e os cabelos.

Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram coisas em que eu não pensava.

Antes de ser mãe ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
nem me beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
... eu dormia a noite toda...

Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer teste e aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar quando não puder estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisa tão pequenina pudesse mudar tanto minha vida.
Eu não imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de alimentar uma bebê faminto.
Eu não imaginava que alguém tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão importante.

(autor desconhecido)
SER MÃE
A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.

Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.

O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais º não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

* * *

A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dia das mães, de autoria de Sharon Nicola Cramer e no cap. Isso vai mudar totalmente a sua vida, de autoria de Dale Hanson, ambos extraídos da obra Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
 

terça-feira, 29 de abril de 2014

CRIANÇA PERDIDA


Bem... penso que eu talvez seja um pouco neurótica, e vocês muitas vezes devem achar isso também, mas já dizia aquele velho e bom ditado: "O SEGURO MORREU DE VELHO". Deus me livre perder minha pitoca por ai!!!
Mesmo sendo super cuidadosas e protetoras não podemos ignorar a possibilidade, sabemos que acidentes acontecem e em um piscar de olhos, e muitas vezes independente do cuidado da mãe as coisas acontecem.
Graças a Deus nunca passei por isso na situação de mãe mas tenho algumas histórias (nas quais tentarei ser breve) bem interessantes pra contar. Todas verídicas tá... rsrsrs.
  1. Há alguns anos atrás eu tive o prazer de conviver com uma querida família muito grande e popular em uma praia gaúcha... a família se dava com todo mundo, as crianças eram conhecidas e adoravam andar soltas pela praia, porém em dias de praia cheia faltavam olhos para cuidar a criançada... até que a minha amiga, despachada que só ela, optou por amarrar balões as crianças. Engraçado né?! Mas ela criou o método dela para não perder a filha e os sobrinhos na praia.
  2. Certa vez fazendo um trabalho de degustação em uma rede de super mercados em Florianópolis, estava eu parada em meu corredor aguardando os clientes quando entra no corredor um menino... bem tranquilo até... perguntando pela sua mãe e a chamando, ele deveria ter no máximo uns 4 anos. Eu inocentemente fui tentar pegá-lo pelo braço para conversar com a intenção de ir no segurança e pedir ajuda ... quando de repente no instante em que eu segurei no braço do menino ele começou a gritar enlouquecidamente "mãããããeeeeeeeeeeeeee" aos berros. Eu quase desmaiei de susto, fiquei morrendo de vergonha pq parecia q eu estava querendo pegar ele a força, e nisso a mãe entra correndo no corredor... para minha surpresa (minha cara devia estar tão estranha) ao invés de socorrer o filho ela me socorreu, "calma moça, eu que ensinei ele a gritar assim caso ele não estivesse comigo e alguém quisesse pegá-lo". Uffa, ainda bem que foi cômico e não trágico! Mas enfim, mais um método alternativo... acho que deste serei adepta.
  3. Agora um daqueles que não devemos ter como exemplo mas que graças a Deus terminou bem. Mesmo antes de ter minha filha sempre fui uma daquelas pessoas atentas as crianças na beira da praia... fico nervosa vendo algumas loucas que largam seus filhos "a bangu" na beira da praia. Estava eu na praia com meu marido e umas amigas, então vi uma menina linda aos prantos na beira da praia de um lado para outro chamando pela mãe, fui em direção a ela que na hora segurou na minha mão apavorada querendo ajuda, neste mesmo instante chegou um rapaz tbm querendo ajudar... Deus e vcs q me perdoem do pré-julgamento, mas tendo em vista a atual situação em que vivemos... fiquei com o pé atrás e não larguei a menina por nada.      Fiz oq penso q todos fariam, fui ao salva vidas, e qual a minha surpresa? O "carinha" muito mal educado e despreparado me disse: "Sra (com ar irônico), a sra sabe quantas crianças se perdem na praia por dia? Não né! Se soubesse não me pediria para ficar com esta menina. Meu dever é cuidar das pessoas na água e não na areia". Preciso dizer que fiquei IRADA? Minha vontade era me avançar nele, pobre coitado e sem noção, não deve ter filhos, nem sobrinhos nem nada... Estou muito enganada quando entendo que o salva vidas é a polícia da praia e esta ali como diz o nome para salvar vidas, seja na água ou na areia? Perguntei o nome da criatura e ele não quis dizer, peguei a menina e fui a procura da mãe com o tal rapaz q estava ali querendo ajudar... andamos, andamos, andamos... e mais uma surpresa, a menina vê  a mãe (a aproximadamente uns 300 metros de onde a encontramos) e saí correndo desesperada, a "bonita" conversando com uma amiga vira e diz " ah tu tá aí fulana!". E lá me veio a vontade de esbofetear mais uma!!! Meu Deus, a menina devia estar sumida há uns 20 min e ela nem se preocupou, ou melhor, talvez nem tenha visto. E aí já não era mais surpresa quando ela nem me olhou na cara e muito menos agradeceu.
  4. Minha irmã era pequena, tipo uns 4 anos, e tinha uma amiguinha vizinha da mesma idade... um dia a mãe da menina bate lá em casa, assim como em todas as outras casas da rua, perguntando pela menina... Foi aquela confusão, todo mundo procurando a menina até que alguém olha embaixo da cama da casa dela e lá estava ela dormindo.
  5. Outra vez na praia em meio a multidão vi que uma senhora começou a andar de um lado para o outro histérica chamando pelo nome de alguém que percebi ser o filho. Corri para ajudar assim como outras pessoas... eis que logo vem correndo um menino apavorado em direção a senhora dizendo "mãe oq foi tá tudo bem?" Óbvio q ela caiu no choro e se grudou na criança q não estava entendendo nada... aí ela explicou a nós "olhei pro mar e não vi ele, fiquei tão apavorada q fiquei cega e acho q não olhei para os lados". Judiaria, aí até eu chorei de pena!!!
Mas me digam, vocês sabem oque fazer caso percam seus filhos? Além de ficarem histéricas é claro!!! Eu não saberia nem por onde começar, ou melhor... ia querer fazer tudo ao mesmo tempo, desde o "todo mundo parado, ninguém se mexe".
  • ACALME-SE, PENSE E AJA
  • VÁ AS PESSOAS RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA E ORGANIZAÇÃO DO LOCAL E COMUNIQUE O ACONTECIDO
  • MOSTRE FOTO E DE DADOS DA CRIANÇA
  • COLOQUEM TODAS AS PESSOAS QUE FOREM POSSÍVEIS A PROCURA
  • COLOQUE ALGUÉM DE PLANTÃO NA SAÍDA DO LOCAL
  • QUANDO ENCONTRAR A CRIANÇA NÃO BRIGUE COM ELA E NEM COLOQUE MEDO
  • CASO NÃO ENCONTRE VÁ A DELEGACIA MAIS PRÓXIMA E FAÇA UM B.O. ► BUSCA IMEDIATA - Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, determina investigação imediata em caso de desaparecimento de criança ou adolescente.”
  • ALGUMAS PRAIAS  ADOTARAM O SISTEMA DAS PALMAS. QUANDO ALGUMA CRIANÇA SE PERDE, DIVULGUE E ADOTE  www.anjosdoverao.com.br/comof.html 
A criança fica com o salva vidas ou adulto responsável parado na casinha ou em frente a praia, mas deve ficar parada para facilitar, enquanto as pessoas da praia batem palmas para avisar q há uma criança perdidas sob os cuidados dele.


 * Sempre que você chegar a praia/parque/evento com seu filho mostre a ele um ponto de referência do local onde vocês estão... a cor do guarda sol, uma barraquinha...
* Oriente seu filho a procurar o salva vidas/segurança caso ele se perda de você.

* Quando você vai sair lembre-se que você tem apenas duas mãos, o número correto é no máximo 03 crianças para cada adulto.

* Coloque pulseiras de identificação nas crianças, se você for a um lugar onde haverá multidões pode ter certeza de que não será exagero.

* Ensine ao seu filho o seu telefone assim que ele já tiver entendimento para isso.
* Tirar uma foto da criança ao chegar no local pode parecer piração, mas caso aconteça algo você tem uma foto de como exatamente ela esta vestida.
* Ensine seu filho a nunca ir com estranhos, pegar comida ou bebidas, e jamais entrar em carros com desconhecidos.
* No caso de um evento ou local grandioso pode ser adotado o uso de roupas chamativas. Vejam este post sobre como se proteger da perda de um filho em eventos:
http://viagemmassa.com/2013/04/18/nao-vai-acontecer-mas-se-a-gente-se-perder-criancas-e-multidoes/

 Leia também... Sistema localiza crianças por SMS
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/novo-sistema-localiza-criancas-perdidas-na-praia-com-sms