Como a grande a maioria dos casais antes d resolvermos ter um Bebê adotamos um cachorro, o Rock...
Ele é ativo, brincalhão, adora um carinho e muita atenção. Com o passar dos dias comecei a me preocupar em como seria para ele com a chegada da Bebê, não queremos excluí-lo e muito menos q se sinta trocado ou deixado de lado.
Por enquanto a única providência q tomamos é um portãosinho q será posto no acesso aos quartos, q será usado eventualmente... nos momentos q a Bebê estiver em cima da nossa cama ou coisa parecida, pq como já disse ele vai continuar tendo a vida q tem, não queremos excluí-lo principalmente pq ele parece estar curtindo a gestação junto com agente... não me deixa sozinha, esta sempre ao meu lado (até mesmo na hora do meu banho ele vai até a porta do box e fica e me olhando), deita com a cabeça sobre a minha barriga e quer estar sempre o mais próximo possível, ah tbm começou a gostar d ficar no quarto da Bebê... antes nunca pasava por lá.
Então andei dando uma pesquisada buscando opiniões e conhecimento sobre o assunto na internet e vi q tudo é bem parecido com oq já imaginávamos... Aqui vão dicas q encontrei em alguns sites na internet.
Para acostumar o cachorro a chegada do bebê o melhor é começar socializando o filhote com o maior número de crianças possível. Nunca deixe crianças e cachorros sozinhos sem a supervisão de um adulto. Isso serve para proteger a integridade de ambos. Ensine as crianças a serem gentis e ao cachorro a brincar sem morder ou pular. Evite brincadeiras muito brutas e se o “clima” entre as crianças e o cachorro ficar meio “estranho” pare a brincadeira imediatamente. É importante que o cão relacione experiências prazerosas com a presença de crianças.
Quando o bebê estiver para chegar deixe que os cães participem desta felicidade, apresentando roupinhas e sapatinhos para eles cheirarem.
Assim que o bebê já puder ser apresentado oficialmente, deixe seu cachorro dar uma olhadinha e uma cheiradinha. Fale palavras carinhosas para o seu cão, num tom de voz bem doce e faça carinhos enquanto ele vê o bebê. Sempre que possível deixe o cachorro ficar deitado aos seus pés enquanto você cuida do bebê. O mais importante é não excluir o cachorro da vida do bebê e deixar que eles se conheçam com calma e em momentos de prazer.
O cachorro pode sofrer com a vinda de um bebê
É normal um bebê atrair boa parte das atenções que antes eram destinadas ao cão. Os cães frequentemente fazem a associação da perda de atenção e carinho com a chegada do recém-nascido e isso pode ser motivo de não gostarem da criança. Mesmo que não ocorra a associação, se o cão sentir que o interesse por ele diminuiu bruscamente, poderá ficar inseguro e ansioso e desenvolver algum problema de comportamento.
O ideal é começar a preparar o cão antes de o neném chegar
Procure prever as mudanças que ocorrerão com a chegada da criança e tente adaptar o cão a elas, gradativamente. Alterações radicais costumam ser as mais estressantes. Reduzir gradualmente a atenção, o carinho e o espaço físico é a melhor maneira do cão se adaptar bem porque lhe permite perceber que continua a ser amado por quem sempre cuidou dele e que a sua posição de membro do grupo continua garantida.
Espaço físico e atenção
Se o cão não vai poder entrar num quarto depois de o local ser ocupado pelo neném, é preferível pôr em prática a proibição algumas semanas antes. Evita-se assim a associação da presença do novo membro da família com a perda do espaço.
É quase impossível que, com a vinda do recém-nascido, o casal continue a dar ao cão a mesma atenção de antes. Para que essa aparente redução de interesse não seja associada ao bebê acostume o cão a nem sempre receber atenção – procure ignorar algumas das tentativas dele para conseguir carinho. Assim, ele aprenderá a lidar com a frustração e ficará menos ansioso quando não conseguir obter carinho de alguém entretido com o neném.
Associe o bebê a coisas boas
Além de evitar as associações negativas, é possível estimular o cão a gostar do bebê mostrando como pode ser prazeroso e interessante ter um neném nas redondezas.
O cão terá todos os motivos para não apreciar a criança se perceber que quando ela está por perto o casal o ignora por completo e se somente receber atenção na ausência do bebê. Pior é quando as pessoas que estão com a criança gritam com o cão para ele não chegar perto.
A idéia é fazer exatamente o oposto. Na presença da criança, sempre procure dar petiscos, carinho e atenção ao cão. Em pouco tempo, ele perceberá que essa proximidade significa coisas legais. Em vez de ficar enciumado, se entreterá com guloseimas ou com o que de bom acontecer e passará a gostar de ter o bebê por perto. Os agrados ao cão e os petiscos podem ser dados por uma pessoa, enquanto outra segura o bebê, sem problemas. O importante é algo agradável ocorrer sempre que o bebê estiver por perto.
Associar o cheiro da criança com coisas boas aumenta as chances de o cão, ao se encontrar com ela, considerá-la parte da “matilha” em vez de um estranho, negativo ou perigoso. Esfregue alguns panos no bebê e coloque-os em locais estratégicos, agradáveis para o cão, como embaixo do prato de comida dele e nos locais onde ele gosta de cochilar. Assim, enquanto come e dorme, o cão sente cheiro do neném.
Cães são animais sociais, que foram feitos para viverem em grupos. Para os cães, os bebês nada mais são do que “filhotes humanos”. E os filhotes da matilha são sempre acolhidos e protegidos.
É fundamental que saibamos avaliar muito bem que tipo de cão temos em casa:
- Seu cão foi educado e é super sociável:
não há o que temer. Ele e o bebê vão se adaptar muito bem. - Seu cão é super sociável, mas muito estabanado:Convém deixá-lo há uma certa distância do bebê, ou mesmo deixá-los em contato com algum tipo de barreira entre eles (exemplo uma grade). O problema aqui não é agressividade! O problema é que cães estabanados podem muitas vezes ter uma brincadeira bastante bruta para um bebê, ou mesmo uma criança maior. Se não protegemos a criança de um “carinho mais animado”, a criança pode ficar com medo do cão. Ou seja: Exige supervisão!
- Seu cão é educado, sociável, mas nunca teve muito contato com bebês ou crianças:
tudo é uma questão de fazê-lo começar a ter contato com crianças gradativamente. Comece levando a praças onde tenham muitas crianças. Nos primeiros dias passeie com ele longe das crianças. Conforme os dias forem passando vá levando ele para passear mais perto das crianças. O objetivo é que ele fique tranqüilo no meio delas. Se você achar que mesmo depois deste treinamento, seu cão fica bem perto delas, mas não gosta de seus assédios, opte pela solução dada no item anterior: manter uma barreira entre eles. Desta forma eles aprenderão a se respeitar. - Seu cão costuma ter um comportamento hostil a tudo e todos que ele não conhece: então você pode ter um problema de fato. Este tipo de cão tem muito mais dificuldade de se adaptar a novas situações, e você terá que ficar muito atento. À menor dúvida, opte pela segurança do bebê.
Sempre há algum ciúmes, é verdade. O cão não vai entregar o lugar de “bebê” da casa assim tão fácil!
- Dê sempre brinquedos novos para seu cão, de preferência quando o bebê estiver junto.
- Dedique um tempo diário para dedicar ao seu cão, mesmo que o tempo seja curto. Ele precisa sentir que não foi trocado! Que ele ainda tem o seu amor.
- Mostre a ele que tratar bem do bebê te fará feliz, portanto sempre que ele ficar tranqüilo perto do bebê, elogie-o.
P.S. ... A VIDA COMO ELA É!
Apesar de arteiro o Rock nos surpreendeu em relação aos cuidados com a bebê, ele respeitava o espaço dela e em nenhum momento foi agressivo. Foi até mais obediente... devia estar com medo de ser trocado (tadinho !!!).
Teve um dia que houve um episódio de ciúme em que ele urinou a sala inteira... eu estava dormindo com a bebê na sala e acordei com o mau cheiro. Coloquei ele de castigo sem poder vir na sala durante o dia inteiro.
É claro que eu não conseguia dar a ele a mesma atenção de antes, mas ele estava sempre junto conosco, ele ia aos quartos mas já sabia que não podia subir mais nas camas. Dormia na escada ao lado do portãozinho para ficar cuidando e vendo tudo.
Quando chegamos da maternidade fizemos todo aquele procedimento de o pai chegar com a bebê e eu dar atenção a ele, mostramos a bebê pra ele, e enquanto eu estava no hospital o Fabian levou para casa um paninho com o cheiro da bebê para ele cheirar e reconhecer o cheiro na hora que chegássemos.
Hoje em dia ele continua tranquilo e respeitoso em relação a Valentina, e prende o grito se percebe algo que possa considerar uma ameaça a ela.
Esta foto é na hora em que chegamos do hospital... vê-se pela minha cara né.
Se aproximando da mana dia -a-dia.
E assim ele passava suas tardes... cuidando dela...
Olha ele aqui em cima ao nosso lado no sofá...
Cansados da bagunça...
Parceiros!
Arteiro querido... ROCK!
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